segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Série "Resolução de Conflitos do Casal": 4. O VALOR DA MISERICÓRDIA

Há uns dias atrás, minha filha de 6 anos veio me mostrar a sua lição de casa, me perguntando se o que ela tinha feito estava certo. Quando eu vi, não pude conter a risada, e no final rimos juntas.



Achei tão engraçadinho que fotografei e mandei por email para alguns amigos e obtive vários retornos. Entre eles um me chamou a atenção, quando uma amiga disse: "Que engraçado! Para crianças a gente tem paciência com os erros e para com os adultos (no caso marido), a gente tem o regime de tolerância zero".
E isso me fez pensar no fato de como temos paciência com as limitações de outros, mas de nossos maridos exigimos a perfeição. E assim foi vagando meu pensamento com muitas idéias, entre elas essa que gostaria de compartilhar: a questão da misericórdia.
Misericórdia é a união da justiça mais a ternura. Se muitas vezes temos ternura (uma palavra tão delicada e ao mesmo tempo tão forte) com as crianças porque não podemos ter por nossos esposos diante de suas dificuldades e pecados ? Por que cobramos demasiadamente uma perfeição que nem mesmos nós atingimos?

No conflito do casal, há algumas verdades:

1. NÃO É A EXISTÊNCIA DE DIFERENÇAS, E SIM A AUSÊNCIA DE MISERICÓRDIA , QUE AS TORNA IRRECONCILIÁVEIS".
2. CASAMENTOS FELIZES SÃO CONSTRUÍDOS SOBRE MISERICÓRDIA DISPENSADA.
3.A MISERICÓRDIA DERROTA O NOSSO VERDADEIRO INIMIGO
4. A MISERICÓRDIA TRIUNFA SOBRE O JULGAMENTO
5. A MISERICÓRDIA NÃO MUDA A NECESSIDADE DE FALARMOS A VERDADE, ELA TRANSFORMA A NOSSA MOTIVAÇÃO (QUE DEIXA DE SER O DESEJO DE VENCER A DISPUTA CONJUGAL E PASSA A SER O DESEJO DE REPRESENTAR A CRISTO).
6. SE EXIJO MISERICÓRDIA DELE QUANDO EU ERRO, PORQUE RELUTO EM FAZER O MESMO
7. SE DEUS TEM MISERICÓRDIA QUANDO EU ERRO E ME ARREPENDO, QUEM SOU EU PARA NÃO TER MISERICÓRDIA DO MEU CÔNJUGE?


Em vez de usarmos a velha receita (despeje acusação na conversa, adicione uma xícara de defesa própria, misture olhares furiosos e asse em temperatura crescente: repetindo-o com frequência), usamos a nova receita orgânica: Misericórdia Magnífica!

"Sede misericordiosos, como também é misericordioso vosso Pai" Lc. 6:36

Tenho agido com misericórdia com meu cônjuge e assim glorificado a Deus no meu casamento?

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Bolo cremoso de milho sem gluten


Bom, na verdade a minha dieta deveria ser com restrição de gluten. Mas vamos e convenhamos, não é fácil tirar o pão. Isso porque eu não sou muito de comer pão embora goste de fazer.
Quando eu decido seguir a dieta sem gluten certinho, ou pelo meno tiro 80% do gluten da minha dieta, me sinto outra pessoa, bem mais leve e o meu abomen diminui considerávelmente aquele "estufamento" indesejável.
Como está chegando o verão, a gente acaba se obrigando a cuidar melhor desses detalhes de barriga, etc e tal (celulite, gordura localizada, enfim, o pacote completo!)

Hoje em homenagem a minhas amigas intolerantes a gluten, estou postando uma receita maravilhosa de bolo sem gluten. Muita fibra (pois vai milho debulhado), e se tiver intolerância à lactose pode substituir o leite de vaca por leite de soja ou leite 90% menos lactose.
Só que se você tem intolerância ao sabor do leite de soja, use o leite menos lactose, pois como vai muito leite na receita o sabor do soja ficará bem acentuado.

É facílimo de fazer, aproveite agora a época do milho:

Ingredientes:
3 ovos
2 colheres (sopa) de margarina 80% lipídeos
3 copos (requeijão) de leite
3 copos de milho verde cru (5 espigas debulhadas)
3 colheres (sopa) de farinha de arroz* (uso a marca Urbano, fácil de encontrar nos supermercados)
3 copos (requeijão) de açúcar
1/2 colher (sopa) de fermento

Bater tudo no liquidificador. Colocar em assadeira untada com margarina. Assar por aproximadamente 1 hora.

Dicas: se não couber tudo no liquidificador, deixe 1 copo de leite para misturar direto na forma, pois a massa fica bem líquida.

Coloque em uma forma alta, pois enquanto o bolo assa, ele sobe e pode derramar no forno.

*Se não quiser fazer sem gluten, pode substituir a farinha de arroz por farinha de trigo.

Fica igual aqueles bolos de milho que tem na feira, com gostinho de curau, só que mais gostoso...

Façam e comam com moderação!

beijos a todas!

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Série "Resolução de Conflitos do Casal": 3.APRENDENDO A DISCUTIR


"Viviane! Você quer que eu discuta com o meu marido?"
Sim, eu quero! Mas também eu quero conceituar o que é "discutir".

Discutir não é brigar.

Discutir significa trocar idéias sobre o assunto. Creio que toda mulher, mesmo dentro do conceito bíblico de submissão (falaremos sobre isso em outra ocasião), pode dar opiniões sobre todos os assuntos, certo? Isso não significa que o outro tenha que acatar todas as suas opiniões. Mas você tem o direto de se expressar quando concorda ou não com algo.
Lembrando que a forma como você se expressa, pode ajudar muito para que essa opinião ser considerada.

Um casal maduro, discute (troca idéias) mas chega em um denominador comum. Quando ambos tem a Bíblia como regra de prática e fé, é mais fácil, pois ela é usada como base para formar as opiniões do casal. Talvez haja pontos de vistas diferentes, mas o mais importante não é ganhar a competição de quem está certo, e sim chegar a um acordo onde AMBAS as partes saem satisfeitas. Isso significa que os dois devem ceder em algo.
Uma esposa madura não faz bico, nem fica de cara amarrada esperando o outro advinhar o que passa dentro da sua cabeça. Sabe aquela cena: "Por que você está com essa cara, amor? E você responde olhando para o infinito: nada ( não esquecendo o tom de voz embargado ou irônico). Achar que falar só vai complicar é o maior erro que pode haver na resolução de conflitos. Reter para si, prejudica muito mais do que um bom diálogo. Importante frisar: tom de voz, momento oportuno e escolha das palavras são imprescindíveis em um bom diálogo.
E lembre-se: começar a conversa com disposição (objetivo) de resolver a questão e não de provar que o seu ponto de vista está certo!

Gostaria de deixar duas premissas importantes sobre resolução de conflitos do casal:

o

1. Um casamento duradouro resulta da capacidade do casal solucionar seus conflitos que são inevitáveis em qualquer situação.

2. A convicção de que a frase “nós nunca discutimos” é sinal de saúde conjugal, é errônea. Se o casal nunca discute, é sinal de que alguém nessa relação está engolindo sapo!

Carta de Paulo dirigida a Timóteo:

"Recomende essas coisas aos que você dirige e ordene severamente, na presença de Deus que não briguem por causa de palavras. Brigar não é bom, pois somente prejudica os que estão presentes. ..Evite os falatórios contraditórios aos ensinamentos cristãos, pois eles fazem com que as pessoas se afastem de Deus." 2 Timóteo 2:14 e 16

As suas discussões com seu cônjuge têm glorificado a Deus?